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 O fim não está próximo.

A utilização de animais em laboratório para pesquisas está longe de terminar. Seja pela falta de alternativas viáveis, apontada pelos defensores da prática, ou por uma falta de vontade, como alegam os opositores, os bichos ainda são necessários para o desenvolvimento do conhecimento e para testar produtos a serem utilizados por humanos.
Mais informações sobre isso acesse:
https://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u336868.shtml

Nos estados Unidos cerca de 17 a 23 milhões de animais são usados como cobaias por ano!

Nos estados Unidos cerca de 17 a 23 milhões de animais são usados como cobaias por ano!
A maioria desses animais são camundongos, ratos, coelhos. Os pMesmo na comunidade científica, há quem seja contra a prática. É o caso da médica cardiologista Odete Magalhães, professora da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo.
Segundo ela, grande parte das pesquisas é realizada para massagear o ego de cientistas --que precisam "aparecer" com novas descobertas-- ou as necessidades dos grandes laboratórios. O bem estar da população, e dos animais, ficaria em segundo plano. orquinhos-da-índia também são bastante utilizados --tanto que a palavra cobaia é sinônimo desta espécie.


 

Aumenta o número de animais usados como cobaias.

Apesar dos esforços de inúmeras organizações de direitos animais, o número de empresas e laboratórios científicios que ainda utilizam cobaias parece estar crescendo. No começo da conferência mais importante sobre o desenvolvimento de alternativas ao uso de cobaias, grupos de defesa animal expressaram sua preocupação sobre o número crescente de animais explorados em experimentos.

 
Durante o sétimo congresso de alternativas e uso de animais nas ciências da vida, (7th World Congress on Alternatives & Animal Use in the Life Sciences) que aconteceu em Roma entre 30 de agosto e 03 de setembro, o Eurogroup for Animals disse estar esperançoso que o evento, que reuniu representantes mundiais de ONGs, da indústria e da ciência além de autoridades e tomadores de decisão, marcaria um novo capítulo para os animais usados em pesquisa.

 
“O aumento dos números mostra que depender da ciência não basta”, disse Sonja Van Tichelen, diretora do Eurogroup for Animals. “Estamos agora em uma encruzilhada onde decisões políticas devem ser tomadas para acelerar o progresso em direção à pesquisa sem animais. Uma estratégia coerente, combinada com uma colaboração mundial, é absolutamente essencial para atingir nossos objetivos.”

 
 

Aprovação da lei das cobaias causa confusão no Rio de Janeiro

Vereadores dizem que prefeito sancionou texto de lei que não foi aprovado em plenário.
Advogado argumenta que prefeito poderia ter usado seu poder de veto.

Cláudia Loureiro Do G1, no Rio

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A aprovação de uma lei que proíbe o uso de animais como cobaias em instituições de ensino, laboratórios ou instituições de pesquisa está virando uma grande trapalhada burocrática. Os vereadores Andrea Gouvêa Vieira e Paulo Cerri, da Câmara Municipal do Rio, sustentam que o prefeito do Rio Cesar Maia recebeu e sancionou o texto da lei 4685 de 23/10/07 sem as emendas aprovadas pelo plenário. Em outras palavras, o prefeito sancionou o que não era para ser aprovado.


O advogado Mauro Bandeira de Mello, que é chefe de gabinete da vereadora Andrea Gouvêa, conta o que aconteceu: “O texto enviado para o prefeito não correspondia a vontade e deliberação do plenário.” Segundo o advogado, como se não bastasse, Cesar Maia persistiu no erro. “Ele poderia ter usado seu poder de veto e não o fez”, argumenta.

 

  O que são os maus-tratos

O texto aprovado prevê, no artigo 1º, que as “instituições de ensino, laboratórios ou instituições de pesquisa” entre os que podem ser punidos, com multa e sanções administrativas, por prática de maus-tratos e crueldade contra animais. Isso significaria que essas entidades não poderiam utilizar animais em testes de pesquisas de vacinas, por exemplo.

Segundo a lei, os maus-tratos são definidos em ações como o uso de instrumentos cortantes e contundentes; uso de substâncias químicas, escaldantes e tóxicas; fogo; privação de alimento ou de alimentação adequada à espécie; confinamento inadequado à espécie; e coação à realização de funções inadequadas à espécie ou ao tamanho animal.

 

  Como desfazer a confusão

Para desfazer a trapalhada, é preciso que a Câmara envie um ofício ao prefeito, esclarecendo o erro. A lei, então, terá que ser republicada, com as emendas aprovadas em plenário incorporadas no texto.

 

Outra dúvida é saber quem cometeu o erro: a presidência da Casa,  o setor de processo legislativo ou a Comissão de Justiça e Redação.

O G1 entrou em contato com a presidência da Câmara que esclareceu, por meio de sua assessoria, que cabe ao processo legislativo do órgão verificar o que está sendo enviado à Prefeitura. A assessoria informou que a função do presidente da Câmara é apenas encaminhar a lei.

O texto final apresentado ao prefeito deve sempre passar pela Comissão de Justiça e Redação, que é responsável pela redação final.

Procuradas pelo G1, as diretoras do processo legislativo e da Comissão de Justiça e Redação não estavam em seus gabinetes e não foram encontradas.

O G1 tentou entrar em contato com o prefeito Cesar Maia, mas, até a publicação desta notícia, não teve retorno. O prefeito poderia responder, por exemplo,  porque não vetou uma lei que inviabiliza pesquisas médicas e científicas na cidade.

 

  Uso de cobaias, só em ultimo caso

Alguns especialistas na área defendem o uso de animais como cobaias quando não houver outra alternativa para substituí-los e desde que haja o aval da comissão de ética dos institutos. Entre eles, estão o subsecretário Especial de Promoção e Defesa dos Animais, Luiz Paulo Meira Lopes do Amaral.

 

 "Temos que estudar uma regulamentação que não prejudique as pesquisas científicas, que são imprescindíveis. Mas o uso de animais deve ser a última opção.", diz Amaral.

 

O coordenador da Comissão de Ética no Uso de Animais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),Octávio Presgrave, compartilha da opinião. "Onde a gente não consegue substituir, que se utilize os animais de forma ética, mantendo o bem-estar deles. É preciso levar em conta as condições éticas e humanitárias."

 

Presgrave conta que parte das pesquisas no Brasil é feita com ratos ou camudongos. Os primatas são normalmente utilizados em pesquisas mais avançadas. O coordenador explica que, após a pesquisa, os animais são submetidos à eutanásia. "Nenhum animal é reaproveitado em outra pesquisa. Eles são submetidos à eutanásia, um desfecho não doloroso", garante. 

 

 

 

Lula sanciona lei que regula uso de cobaias no Brasil

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira (8) a lei que regulamenta o uso de cobaias em pesquisas científicas no país --o texto foi publicado nesta quinta-feira (9) no "Diário Oficial da União". O estabelecimento dessa legislação era uma reivindicação de grande parte dos cientistas, já que até agora não havia uma norma nacional que indicasse claramente os limites da prática.

O projeto de lei sobre o assunto, conhecido como Lei Arouca, tramitou no Congresso por cerca de 13 anos, até ser aprovado pela Câmara em maio e pelo Senado em setembro deste ano.

Com a sanção de Lula, a lei promete acabar com disputas locais sobre o assunto, como aconteceu recentemente em Florianópolis e no Rio.

Controle

O texto prevê a criação do Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), que vai regulamentar o uso de animais para pesquisa e estabelecer as normas e critérios éticos.

O órgão será presidido pelo Ministro de Ciência e Tecnologia e integrado por representantes de outros ministérios e de órgãos como a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e o Cobea (Colégio Brasileiro de Experimentação Animal).

Até hoje, a função de estabelecer os parâmetros para a experimentação animal ficava a cargo das comissões de ética de universidades e instituições de pesquisa. Caso esses órgãos não tivessem sido instituídos, as decisões cabiam a cada cientista individualmente.

A lei também obriga as instituições de pesquisa que quiserem utilizar cobaias a instituir um Ceua (Comissão de Ética no Uso de Animais), que vai regular a prática em cada local. Além de especialistas como médicos e biólogos, representantes de entidades protetoras dos animais também devem fazer parte desses órgãos.

Dor

Entre as normas estabelecidas também está a aplicação de analgésicos ou anestesias que aliviem o desconforto das cobaias durante os procedimentos. Caso os animais sofram "intenso sofrimento" durante a pesquisa, eles devem ser sacrificados.

A matéria estabelece que, caso as instituições de pesquisa e ensino descumpram as regras, estarão sujeitas a advertência, multa de R$ 5.000 a R$ 20 mil, interdição definitiva ou outras penalidades. No caso de profissionais infringirem as regras, a multa vai de R$ 1.000 a R$ 5.000.

O projeto enfrentou muita resistência de entidades de defesa dos animais, que chegaram a fazer um abaixo-assinado contra o texto, entregue a parlamentares em Brasília.


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